quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Ainda existe uma MULHER em mim.

(kkkk o post era pra ser sério mais depois desse título ficou difícil, parece o nome de uma música do Sorriso Maroto - Ainda existe amor em nós, tá eu sei não é música pra Jesus, mais fala de amor e é bem bonitinha)


Bem queria muito abordar sobre esse tema de existir uma mulher dentro de mim, muitas vezes esquecida mais existe. 


Não sou só uma mãe, trabalhadora, serva de Deus, pagadora das contas lá de casa, irmã, filha, etc ... Sou mulher e as vezes até eu esqueço disso.


Encontrei este texto no site da revista Pais e Filhos e depois de analisá - lo e transcreve - lo para o blog vou escrever depois sobre o que rola comigo (senta e toma um café que hj tem muito pra ler):




Somos mães, mais ainda somos mulheres


Este fim de semana, teoricamente, era do Mr. Pai. Me programei para encontrar minhas amigas na sexta à noite. Até que ele me disse que não iria buscar a filha. Cheguei a dizer que não ia mais ao encontro das amigas até que resolvi fazer ele assumir as responsabilidades dele. Liguei e disse que já havia marcado um programa e que ele iria assumir as responsabilidades dele. Ele, óbvio, ligou para a mãe para ver se podia assumir este “compromisso”.

Dez e meia ele ficou de passar para buscar a Luna. Ok. Chegou aqui em casa cheio de piadinhas. “Viu, filha? A mamãe vai para a balada e nós vamos para casa dormir. Ela ainda vai preferir a mim que a você”, disse querendo me agredir e continuou a dizer coisas como se eu preferisse sair a ficar com minha filha. E disse que ele, o pai exemplar, “nos últimos seis meses nem tem saído e quando o encontram na rua perguntam se ele ainda mora na cidade”.

Eu realmente estava com pressa ou ultimamente não estou dando muito trela ao que Mr. Pai diz ou pensa. Se eu usasse as palavras dele, eu diria que “estou em outra vibe”. Literalmente. Poderia ter argumentado que passamos a gravidez sozinhas, eu e Luna, enquanto ele jurava amor eterno a uma outra moça que mal conhecia. No pós parto cumpri todas as funções de mãe e protetora do nosso bebê e sim, muitas vezes precisei de alguém do meu lado. Mas ele estava se recuperando do pé na bunda da grande paixão da vida dele.

Eu fui mulher o suficiente para levar a gravidez, para cuidar da nossa filha, o que continuo fazendo muito bem, mas nós, ex-grávidas e mães solteiras passamos por mais uma árdua lição: nos redescobrir mulheres após a maternidade sozinhas. Quando existe um casamento, uma relação entre a mãe e o pai da criança, o homem faz este papel e ajuda a mulher a voltar a se sentir desejada. Mr. Pai me fez parecer assexuada após a maternidade.

Não sei se o fato de eu estar “voltando” de forma mais madura e não o estar incluindo o incomoda e o faz querer me agredir com piadas e gestos afins. O que eu acredito e recomendo às mães solteiras é que, quando chegar o momento, tenham um tempo para si mesmas. Sair com as amigas, dar boas risadas – mesmo que uma vez por semana ou a cada 15 dias. É revigorante. Somos mães, mas ainda somos mulheres!



Flávia Werlang, mãe de Luna, autora do blog Grávida, estado civil mãe (solteira). Esta coluna é destinada a todas mulheres que, assim como eu, engravidaram "sozinhas"


(Alguém pode me explicar e me ajudar o pq que ta saindo grifado ????? Socorro)
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A história dessa mulher e a minha é extremamente diferente, mais temos coisas em comum o fato de termos passado a gravidez sozinha e cuidar de uma filha com amor e dedicação. Não a condeno e nem poderia, dela querer sair com as amigas para a balada, eu acho que cada uma faz da sua vida o que quer. Ela ainda tem mais sorte que eu, pois o pai da criança fica com a filha em alguns fins de semana, a última vez que a Iasmim viu o pai foi no ônibus por acaso na véspera do natal de 2009 e mesmo assim eu nem lembrava dele, eu entrei no ônibus e ele estava na frente, chamou por mim 2 vezes e eu respondi oi sem olhar, nisso ela já estava sentada na parte de trás do ônibus, na terceira vez que ele me chamou eu olhei, falei oi e passei a roleta, quando sentei, lembrei quem era, ela não quis ir lá e só deu oi de longe, eu não obriguei ela ir. Bom não fico me lamentando, tenho uma facilidade muito grande em bloquear as coisas que me dão dor de cabeça ou me fazem sofrer, consigo bloquear as lembranças boas do meu tempo de criança para não lembrar da minha vó que morreu em 2002, eu sou assim e essa maneira que vivo, mais voltando a falar sobre o tema eu muitas vezes quero ir pra igreja pra louvar o Senhor, prestar atenção na palavra depois e poder ter momentos sozinha na presença de Deus, chorar na presença dEle sem ninguém me perguntar o pq q eu to chorando se estou triste e tenho que responder que é choro de alegria e ela no começo não entendia e hj ta mais tranquilo, fato é que muitas vezes quero sair sozinha, quero poder me abrir pra uma pessoa sem ter que ficar falando em parábolas. Além de mãe da Iasmim, sou irmã da Daniele e preciso contar minha particularidades de mulher com ela e ela me contar a vida íntima dela. Além de mãe da Iasmim, sou discípula do Marcelo e quero e preciso ter um DI (discipulado individual) com ele que preciso rasgar meu coração e falar coisas que só um adulto maduro e com sabedoria cristã vai saber orientar uma mulher adulta e madura, sem precisar ficar gritando a filha que esta aprontando alguma estripulia pela igreja afora. Além de ser mãe da Iasmim sou amiga da Simone e precisamos ter um papo legal só nós duas para darmos muitas risadas. Etc, Etc ... 


Massssssssss


Isso não quer dizer que eu estou abrindo mão da minha filha, que não a amo, que quero ficar sem ela. Eu quero e gosto de cuidar e zelar por ela, amo estar com ela, amo deitar no sofá apertado com ela, dormir na mesma cama que ela, sentir ela me dar pesada na cintura, cutuvelada na cara, pesada de madrugada e dormir bem encolhidinha nas minhas costas estando frio ou calor.


Conversando com minha irmã outro dia papo bem de mulher eu falei com ela que tinha 8 (OITO) anos que eu não sentia coisas femininas, ela me perguntou se nem em sonho eu sonhava a tal coisa, falei pra ela que não.


Conversei com um amigo pelo facebook sobre as coisas que estão acontecendo comigo, falei pra ele q a muito tempo não me sentia mulher, que muitas vezes o fato de estar na igreja a mais de 4 anos e ver as meninas que entraram ontem já namorando me fazia me sentir esquisita, que me deixava triste o fato de na igreja ninguém em mais de 3 anos me achar interessante a ponto de orar comigo,  o rapaz que orou comigo foi mais pela inscistência do meu líder e mesmo assim durou 1 mês. Outra coisa que me entristecia era meu aparelho reprodutor feminino ter ficado um pouquinho diferente depois do parto da Iasmim, pensava que nunca mais teria condições de ser igual era antes e isso me entristeceu.


Muitas vezes as mulheres usam roupas provocantes pra chamar a atenção dos homens, maquiagens e adereços para se sentirem bonitas, no meu caso eu precisei trocar de emprego para descobrir que ainda chamo a atenção de alguém, não estou escrevendo isso pra falar que gosto de aparecer, muito pelo contrário quem me conhece sabe que eu odeio chamar a atenção para mim, mais as vezes é bom pq eu vivo em ambientes que não gera interesse alheio nenhum, vou pra igreja, pra casa e pra casa do meu pai, no meu antigo trabalho o único homem que eu tinha contato direto era um senhor de 70 anos que me conhecia desde a época que eu tinha 10 anos e me tratava como filha, foi eu vim parar aqui e todos os trabalhadores me assediaram isso quem procurar no blog vai saber do que falo. Essa parte do assedio se eu não estivesse com a cabeça boa e firme na Rocha eu estaria perdida. Mais esse fato foi bom para eu saber que ainda existe uma mulher dentro de mim que precisa de uma atenção extra.


E essa mulher pelo modo de vida que levo muitas vezes fica esquecida, submersa e apagada no mais profundo do meu ser, busco cada vez mais afastá-la e viver a vontade de Deus e muitas vezes isso dói, sei que a vontade de Deus é melhor que a minha. Vivo travando uma luta constante entre a vontade da mulher que existe em mim e a vontade de Deus. Tinha medo que com o passar dos anos e a casa dos trintão estar chegando eu não conseguir resgatá - la mais, aconteceu um fato na minha vida recentemente que Deus me deu uma oportunidade de saber que ela existe e que ela ficando guardadinha como esta, quando for o momento certo ela vai se sair muito bem, por enquanto sigo sendo  filha, mãe, discípula, irmã, amiga, trabalhadora, serva de Deus. 

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